segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Minhas aprendizagens

Foram longos quatro anos. Muitas vezes a vontade de desistir era mais forte do que frequentar a aula presencial ou fazer os trabalhos. Mas eu tenho algo que se chama comprometimento,e quando tenho um objetivo dificilmente desisto.E foi exatamente isso que aconteceu. O compromisso assumido era maior que a minha vontade de desistir.Mas confesso não foi fácil. Muitas coisas aconteceram no transcorrer desses quatro anos. Foram acontecimentos que afetaram em muito o fator emocional, profissional e familiar. Tive que ter muita garra para não desistir de tudo. Tive momentos que pensava que minha vida não valia a pena. Hoje chegando ao final do curso, vejo que está valendo a pena todo o sacrifício feito ao longo desses quatro anos. Muitos conhecimentos e aprendizagens adquiridas, que poderei passar aos meus alunos a as minhas filhas. Poderei mostrar que, com dedicação, acreditando, confiando nas potencialidades tudo podemos realizar.

TCC

Só de ouvir falar em TCC, ao longo do curso, já me colocava em pânico. Agora estamos na reta final e o mesmo está praticamente pronto, consolidado. Mas posso afirmar que não foi fácil chegar até aqui. Nunca tinha ouvido falar numa graduação que exigia que um TCC fosse feito em apesas dois meses, com poucas orientações e sem indicação de bibliografia por parte dos orientadores. E ainda com um monte de atividades complentares do SI. Sugiro que isso seja revisto num próximo curso, pois a nossa vida não gira só em torno da graduação e sem uma ajuda consistente fica ainda mais difícil.Mas não é só reclamações essa minha postagem. Quero deixar registrado, que apesar do curto tempo para fazer o TCC, consegui fazê-lo e penso que é um trabalho de ótima qualidade, com uma boa fundamentação teórica. Sei que é um material riquíssimo que aborda um tema muito importante no cotidiano escolar. Por isso, irei disponibilizá-lo aos meus colegas de trabalho, para que possam se apropriar de conhecimentos e ideias nele contidos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meu estágio

Durante o estágio, que foi realizado numa turma emprestada, pude sentir como é gratificante ser professor. Fui acolhida pela alunos de tal maneira que me senti como se fosse a professora deles desse o início do ano. Vi o quanto é importante criarmos laços de afeto e carinho e o quanto isso interfere no processo ensino e aprendizagem. Nesse processo o professor é o mediador, facilitador ou catalizador do processo de formação e , ao mesmo tempo, como alguém também se formando, movimentando, transformando, evoluindo, relacionando-se por meio de trocas enriquecedoras e significativas.Toda esse vivência positiva no estágio contribuiram para eu queira cada vez mais estreitar meus laços de afeto e carinho com meus alunos.Pois, posso afirmar que o afeto e o carinho são essenciais no processo ensino e aprendizagem.

PA

Depois de muito ler, ouvir e aprender sobre PAS, continuo na minha visão se esse método ou essa concepção de ensino seja a mais indicada para nossos alunos, principalmente para os alunos menores.Fico-me perguntados como os alunos de um 1º Ano terão condições de fazer trabalho de pesquisa, de formular problemas considerados interessantes para eles e respondê-los com respostas que realmente apresentem a solução desses problemas. Penso que é um pouco utópico pára esses alunos. Mas em contrapartida, acredito que possa ser uma boa prática pedagógica para alunos maiores, que já saibam dividir responsabilidades, pesquisar conhecimentos científicos relativos ao tema em questão, trabalhar em grupo agindo de acordo com as normas, valores e atitudes esperadas.Esse curso fez com que minha visão crítica ficasse mais apurada e que não é preciso aceitar tudo que os outros dizer e tentam mostrar como sendo verdadeiras.

EJA

Quando tivemos a interdisciplina da EJA, não pude deixar de fazer alguns questionamentos sobre esta modalidade de ensino. Quem são os alunos que frequentam a EJA? Que perfil eles tem? Que metodologia usar com esses alunos para que tenham sucesso na aprendizagem? Como cativá-los e fazer com que permaneçam na escola? Mas ao longo da interdisciplina e de mais um curso de aperfeiçoamento que fiz, pude responder várias dessas perguntas. Quando se fala da EJA estamos falando de um público específico. É uma grande parcela da população brasileira que não teve acesso ao direito básico constitucional de frequentar a escola no tempo previsto por lei. Os alunos da EJKA tem um rosto, uma história e um lugar bem situado na sociedade.São trabalhadores formais e informais, desempregados e donas de casa que sabem muito bem a dificuldade de viver num,a grande cidade sem o domínio da leitura e da escrita.
Com certeza, para nós professores, que estamos acostumados a trabalhar com crianças e adolescentes é um grande desafio trabalhar com alunos da EJA. Mas graças ao curso de graduação e ao curso de aperfeiçoamente sinto-me preparada para dar aula para a EJA.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Direitos iguais

A igualdade de todos os seres humanos, independentemente das origens raciais, da nacionalidade, das opções sexuais, enfim, a igualdade é uma chave para entender toda a luta da modernidade pelos direitos humanos. Sabemos que há movimentos muito fortes para combater o preconceito e a discriminação racial. Para que os direitos humanos tenham significado, fazendo o seu verdadeiro papel, eles precisam passar por um processo de reconceitualização. Precisam reconhecer a história, as raízes do povo que constituem a sua pátria, pois cada país tem a sua multiculturalidade.

Inclusão da temática afro-brasileira no currículo escolar

Sabemos que é fundamental para a formação cidadã dos nossos alunos, o reconhecimento e a valorização de História da África e dos africanos. Mas, sabemos também o quanto é complexo esse tema.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para e Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana. “(...) a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.”
Mas não podemos esquecer que o número de profissionais habilitados para trabalhar com esse tema é bastante reduzido e que a escola e o currículo escolar não garantem por si só o fim das desigualdades sociais entre brancos e negros, do preconceito, da discriminação e do racismo existentes em nosso cotidiano.
A escola precisa desenvolver projetos que visem à educação continuada dos professores, e à troca de informações e experiências sobre ensino, currículo e didática dos estudos afro-brasileiros e africanos.
Nesse sentido, a formação continuada vem de encontro a estas expectativas, formando professores capazes de trazer à cena contemporânea as várias dimensões da questão do ensino da História e cultura afro-brasileiras e africanas. Essas dimensões, devem tomar conta de todo o ambiente escolar.
Conforme a lei nº 10.639, os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira deverão ser ministrados na âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.

Avaliação

O professor ainda ocupa um papel de destaque no cenário escolar. É nesse cenário que o professor realiza e coloca em prática suas vivências, aprendizagens, valores, interagindo com a comunidade escolar. Sabemos que o ambiente escolar é complexo e o professor cria vínculos com seus alunos, com os quais ele pode contar muito no processo ensino-aprendizagem. No momento que ele partilha projetos, desenvolve a autonomia dos seus alunos, sendo um facilitador da aprendizagem, há aprendizagens tanto do aluno, quanto do professor. Todos esses fatores tornam o processo avaliativo mais dinâmico e mais justo.
A sociedade tem uma expectativa em relação ao sistema educativo, que exige a emissão de certificados e a seleção e a professor tem de julgar se o nível de conhecimento dos alunos atingiu o que foi estabelecido para passar de ano ou para obter a titulação correspondente. Sendo assim, fica difícil fazer uma avaliação levando em conta a situação pessoal do aluno. Isso reflete a tensão entre avaliar conforme os objetivos da escola e avaliar os objetivos voltados às necessidades dos alunos.

As interações entre professor e aluno

Como sabemos, as interações estabelecidas entre professor e aluno favorecem ou desfavorecem a aquisição da aprendizagem.

O trabalho do professor é repleto de emoções, e se as emoções ocupam um papel determinante na satisfação profissional dos docentes, é fundamental que haja uma preocupação com o seu bem-estar emocional. O bem-estar emocional, as relações interpessoais são condições necessárias para a boa atividade educativa. É preciso sentir-se bem para educar bem. Mas esse bem-estar emocional precisa estar acompanhado do saber e da responsabilidade para que a atividade docente e o desempenho dos alunos alcance seus objetivos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tecnologias

Estamos num mundo em constante mudação e não se pode mais conceber a educação sem as tecnologias que ocupam, cada vez mais, o espaço e o tempo dos jovens e crianças. E vemos que através delas o mundo torna-se cada vez menor. Todas as informações estão ao nosso alcance.
As novas gerações têm um relacionamento totalmente adaptativo às modernas tecnologias. Ao contrário da minha geração, que tem receio e uma certa resistência a tudo isso. Antes de iniciar o PEAD, eu não "mexia" no computador e tinha dificuldades de trabalhar com vídeos, dvds... A partir da Interdisciplina Seminário Integrador, comecei a conhecer a maravilha tecnológica que é a informática.. Saí do analfabetismo e comecei a utilizar os diversos recursos tecnológicos que nos são oferecidos: tv, vídeos, computador, internet, para incorporar na sala de aula o mundo da informação. Trazer esses recursos para dentro da sala, foram formas de incentivar o processo ensino- aprendizagem. De nada vale uma modernização da sociedade, se isto não estiver a serviço do bem-estar dos nossos alunos. è necessário que os professores estejam abertos para as tecnologias e que haja uma discussão sobre o que elas proporcionam positivamente ou negativamente.
As tecnologias estão a serviço da sociedade, pena que as mais sofisticadas, estão a serviço de uma camada da população e não para todas as pessoas. Poucos dos meus alunos tem computador em casa, por isso, a escola é o lugar onde eles tem acesso a essa tecnologia.
Devemos, nós professores formar alunos para uma sociedade tecnológica, mas também olhar, com olhos críticos o que estes recursos nos estão proporcionando.
Vejo que as tecnologias, principalmente o computador, é um recurso que torna as aulas mais dinâmicas e atraentes.
Ainda tenho muito que aprender sobre as tecnologias, principalmente o computador e todos os recursos que ele oferece. Mas hoje, já não tenho mais o medo inicial que tive. Já domino boa parte desses recursos e não preciso mais pedir ajuda para fazer meus trabalhos. Já tenho segurança para trabalhar com meus alunos e consigo resolver a maioria das dúvidas que aparecem nas aulas.

Leituras

Como foram importantes as aulas e as leituras feitas durante a graduação, para que eu pudesse refletisse sobre as minhas práticas desenvolvidas em sala de aula. Os textos vieram, à confirmar algumas teorias que eu tinha sobre a educação e acrescentar elementos para que tornasse minhas aulas mais atrativas e enriquecedoras.Fizeram com reavaliasse a minha didática aplicada ao currículo da minha turma. Analisei o currículo elaborado para minha turma e comecei a reestruturá-lo partindo das vivências da comunidade escolar, olhando a realidade e renovando a minha didática para trabalhar com os alunos que vivem num meio social que está sempre em transformação. Percebi que o currículo aliado a didática é a organização do conhecimento em formas particulares de agir, sentir, falar, ver e entender o mundo, viver e conviver em comunidade.Somente o estudo e a leitura nos dão suporte para mudanças significativas no nosso dia a dia.

Contos de fada

Trabalhando com os contos de fada é fascinante. Cada vez que fazemos uma narração de um conto de fadas, ficamos mais encantadas, e vemos que, por mais que os alunos já leram ou ouviram a história, a magia e a imaginação continua. Eles gostam de ouvir, se envolvem com os personagens, têm medos e curiosidades. Os contos de fada estimulam a imaginação e fazem com que as crianças identifiquem o bem e o mal, o certo e o errado e se transportam para o mundo de príncipes e princesas. A maioria dos clássicos retrata uma cultura européia, de anos atrás. Cabe-nos como professores, buscar outras representações através de releituras e versões modernas das histórias. Quem disse que a nossa princesa precisa ser loira, magra e de olhos azuis? Podemos contar a história e deixar os alunos imaginarem. Não importa o conto de fada escolhido. Os alunos experimentam um prazer enorme ao conseguir enfrentar e controlar a angústia suscitada na narrativa e o fato de pedirem para contá-la novamente, e de muitas vezes adotarem as personagens como sendo parte de seu mundo, prova isso. As crianças estão cada vez mais adultas e trazem assuntos que nada tem a ver com a infância. Por isso, tentamos fazer com que as crianças se remetam para um universo mágico, aonde se permitam ser criança.
" Contar historias não é apenas um jeito de dar prazer as crianças.
É um modo de ampará-las em suas angústias,
ajudá-las a nomear o que não podia ser dito,
ampliar o espaço da fantasia e do pensamento."
Maria Rita Kehl

Aprender

Aprender! Há tantas aprendizagens e a cada novo aprender surgem questionamentos e conflitos que nos levam em busca de querer mais. Esse gosto de aprender precisamos passar para as pessoas que nos rodeiam. Precisamos estabelecer uma relação de ensino-vida-aprendizagem com as pessoas e principalmente com nossos alunos para que se tornem cidadãos cooperativos, democráticos e participativos na sociedade em que vivemos.

APRENDIZAGEM

Carregamos uma vasta bagagem de experiências e conhecimentos construída ao longo de nossa vida pessoal e profissional. A cada momento adquirimos aprendizagens que aumentam essa bagagem. Tenho uma história de vida, uma trajetória profissional singular. Mas uma coisa é a minha vida vivida e a outra é fazer da vida uma história, e a minha vida é uma história com aprendizagens ímpares. Uma aprendizagem importante que tive, foi a partir de um fato acontecido na minha vida pesssoal e que me incentivou a fazer o curso de graduação em Pedagogia, modificando a minha vida pessoal e profissional.
Minha filha estava se formando no curso de química no Liberato, e numa noite,conversando com ela sobre vestibular, ela me disse que eu deveria me atualizar, pois já fazia muito tempo que eu havia me formado na faculdade. Diante dessa colocação resolvi me inscrever no vestibular. E acredito que tive aprendizagens significativas, que vão além do meu profissional. Não há como medir o que se aprende na convivência com os professores, tutores e colegas do nosso curso.

Relação professor e aluno

Pode-se observar na prática cotidiana, que as interações estabelecidas entre professor e aluno favorecem ou desfavorecem a aquisição da aprendizagem, dependendo da qualidade destas interações. Sabe-se, olhando para fatos de nossa história particular, como certos professores deixaram marcas positivas ou negativas em nossa memória, e porque não dizer, em nossa “simpatia” por determinado conteúdo ou disciplina (entenda-se por matéria: português, matemática, inglês, etc.). Como é possível, em um ano, o aluno “detestar” uma disciplina e no outro ter prazer em aprendê-la? É evidente, que não há somente um lado na mesma moeda, porém é inegável que certos educadores estabelecem relações de simpatia, amor e diálogo com seus alunos, propiciando um ambiente favorável à aprendizagem, à tolerância e uma cultura de respeito mútuo e afetividade, enquanto outros professores não conseguem estabelecer este tipo de relações com seus alunos, priorizando práticas educativas autoritárias e distantes. Observa-se também, que u mesmo professor pode despertar, em alunos diferentes, sentimentos e emoções diversas, cabendo então outro tipo de reflexão, onde é possível encontrar transferências de sentimentos entre aluno/professor e vice-versa.

interdisciplina

A interdisciplina é entendida como ato de troca, de recoprocidade entre as disciplinas, ou áreas de conhecimento. Por esta razão, não há ação interdisciplinar quando um único professor aborda uma única área de conhecimento. Daí a necessidade de que essa ação seja discutida e an alisada entre várias disciplinas. além disso, como processo que busca ser instrumento de transformação, deve ser posto em prática de forma que possibilite corrigir distorções, enfatizar aspectos. A interdisciplinaridade não se limita às quatro paredes de uma sala de aula, mas ultrapassa os limites do saber escolar e se fortalece, na medida em que ganha a amplitude de vida social.

Projeto político pedagógico

Já vimos o quanto é importante o PPP para o bom funcionamento da escola. Ele não pode ser somente um instrumento burocrático, para satisfazer uma exigência legal, ou a fim de conseguir a liberação de verbas. Se tiver essa finalidade ele se tornará letra morta. Ele tem razões sociais e políticas, além de pedagógicas e administrativas. Ao se construir um PPP se planeja o que a comunidade escolar tem intenção de fazer, lança para a frente seus propósitos, com base no que tem e na busca de avanços. É prognosticar um futuro, diferente do presente, porém deve obedecer a alguns critérios, pois ele é um documento, com características peculiares de cada escola.

Atividades lúdicas

A escola deve buscar novos caminhos que venham portunizar aos alunos melhor atuação junto ao objeto de conhecimento. A proposta da escola deve deslocar o foco do professor transmissor de conhecimento para o aluno construtor de seu próprio conhecimento. A partir desse concepção de educação é preciso propor uma sala de aula mais dinâmica e significativa. Atividades que permiterm ao aluno interagir de forma desafiadora e prazeroza, em busca de aquisição de um novo saber.

domingo, 3 de outubro de 2010

Mudanças

Vivemos em uma época de profundas e significativas mudanças. A ação é constante e presente em todos os momentos e lugares. Como não poderia ser diferente, a escola e os professores também devem buscar novos caminhos que venham oportunizar aos alunos melhor atuação junto ao objeto de conhecimento. Visando buscar novos caminhos e assim oportunizar ao meu aluno que ele possa ser o construtor de seu próprio conecimento, resolvi fazer esse curso de graduação. Com o conhecimento adquirido consegui redefinir a minha atuação, percebendo que muitas das ações desenvolvidas antes, não proporcionavam a estruturação e a construção do conhecimento dos meus alunos. Hoje sei que é preciso deixar que meus alunos construam suas hipóteses, criando conflitos cognitivos para que consigam avançar em sua aprendizagem.

O que aprendi!

Sabemos que no mundo contemporâneo é necessário que o indivíduo compreenda o mundo em que vive. Sendo assim, ele necessita saber como ter acesso às inúmeras informações, analisá-las e gerenciá-las dentro de um contexto, constituindo-se em um agente de transformação da sociedade. Com o início desse curso de graduação tive acesso a inúmeras informações, principalmente sobre o uso da tecnologia, que julgava até então não serem importantes para minha vida. Percebi que havia muitas coisas interessantes para se fazer com o uso do computador. Que essa ferramenta nos abre horizontes e conhecimentos que são de extrema importãncia para a nossa vida. Trabalhar com a informática, principalmente com os nossos alunos é ter a certeza de que nada será como antes, de que cada dia somos mudados pelas novas experiências e conhecimentos.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Reflexão semanal

Ao analisar minhas postagens e revendo as interdisciplinas dos semestres 1,2 e 3, vejo quantas aprendizagens foram adquiridas. São aprendizagens importantes e que tem sido de extrema importância no meu cotidiano escolar. Aqui, quero direcionar o meu foco para o trabalho criativo e diversificado na sala de aula, (o lúdico, a música, o teatro) Que tem sido um dos maiores desafios para o professor durante o desenvolvimento das atividades didático pedagógicas. Encontramos alunos de diversos níveis socioculturais. Todos somos diferentes,no aspecto físico, no jeito de falar, de andar, vestir, pensar... Cada criança que entra numa sala de aula é um indivíduo. Seu jeito de ser e pensar deve ser respeitado. Ela deve ter oportunidadses de expressar esta individualidade. Por isso, é difícil para o professor trabalhar a diversidade em sala de aula. Sabemos que o lúdico, a expressão corporal e a criatividade podem contribuir significativamente para a aprendizagem das crianças. As interdisciplinas que trabalharam estes enfoques foram de suma importância para que minhas aulas ficassem mais dinâmicas, diversificadas e gostosas para os alunos e para mim.

domingo, 20 de junho de 2010

Aprendizagens

Muito, durante todos os semestres do curso, falou-se em aprendizagens significativas. Aprender compreendendo, aprender para aprender a aprender. Mas afinal o que é aprender? Na verdade não há resposta pronta. Cada um busca seu próprio aprender, seu próprio caminho. Penso que nós professores só damos, aos nossos alunos, pistas, condições, recursos para que possam ter aprendizagens que sejam importantes para sua vida.Precisamos ter em mente que, enquanto educadores, temos que procurar o que é melhor para a escola e para os alunos, independente de métodos de ensino. Para haver aprendizagens o professor precisa repensar, constantemente, a sua prática e estar seguro na sua ação pedagógica. Só assim, o professor poderá criar, inovar, inventar e reinventar para investir e transformar a sala de aula em um espaço prazeroso de aprendizagem.

Final do estágio

Finalmente chegamos ao final de mais uma etapa da nossa vuda acadêmica. Penso que esta seja uma das etapas mais penosas e ao mesmo tempo gratificantes. Penosa, no sentido de saber que há alguém observando nossas ações e por exigir o cumprimento de horas e normas preestabelecidas. Por sabermos que são exigências que precisam ser cumpridas. Gratificante, por mais uma etapa vencida e pelo apoio e carinho recebido dos alunos, colegas, professores e tutores. Foram momentos de trocas. Houve a aprendizagem por parte dos alunos e por parte do professor. Segundo Paulo Freire; a aprendizagem é um processo construtivo, pessoal, em que cada um aprende por si, seguindo seu próprio caminho. Contudo, um fator importante a ser considerado, é de que a aprendizagem se concretiza nas relações sociais, ou seja, é nas relações dos homens com outros homens que se constrói o conhecimento. (FREIRE,1996). Portanto, é na convivência, na troca de experiências e conhecimentos, que adquirimos mais conhecimento. E o estágio foi um período de muitas trocas e de adquirirmos conhecimentos com nossos alunos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Professor x aluno

Ao longo dos meus anos de magistério e principalmente no estágio, pois a turma é emprestada e já haviam construído laços afetivos com a professora titular, percebi que as interações estabelecidas entre professor e aluno favorecem ou desfavorecem a aquisição da aprendizam, dependendo da qualidade destas interações. Os professores podem deixar marcas positivas ou negativas nas memórias dos alunos. Com certeza, consegui estabelecer uma relação de simpatia, amor e diálogo com os alunos, propiciando assim, um ambiente favorável à aprendizagem. Sabemos que, como professores, podemos despertar diferentes sentimentos e emoções em nossos alunos. Por isso é importante que o professor se preocupe com a qualidade da mediação que ele faz. Há diferença entre a mediação por gestos e palavras suaves e cordiais, daquelas mediações irritadas, impacientes e agressivas. Portanto, a interação entre professor e aluno é condição necessária para a produção do conhecimento. Segundo Vygotsky, é através da interação entre aluno e professor e seus pares que a construção de conhecimento se faz. Ao chegar no final do estágio, posso afirmar, com toda propriedade, que essa interação aconteceu plenamente e que o conhecimento, tanto meu, quanto dos alunos foi construído.

Professor x aluno

terça-feira, 8 de junho de 2010

Presença do professor

Quando Paulo Freire diz que " A presença do professor não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola. Enquanto presença, o professor não poder ser uma omissão mas um sujeito de opções. Deve revelar aos alunos a capacidade de analisar, de comparar, de avaliar, de decidir, de optar, de romper." Nessas palavras Paulo Freire conseguiu caracterizar muito bem o nosso papel ne escola ou em sala de aula. Por isso, volto novamente a assunto construtivismo e PA. Quando uma escola nos impõem um método de trabalho, onde fica essa capacidade de decidir, optar, de romper? Quando não temos o direito de optar estamos sendo omissos e com certeza passamos essa concepção para o nosso aluno. Mesmo com todos os fundamentos teóricos vistos na universidade, continuo tendo as minhas opções e as minhas decisões. E mesclo o minha prática pedagógica com os mais variados métodos, inclusive do método tradicional. E continuo afirmando que no construtivismo e agora com os PA estamos colocando nos ombros dos nossos alunos a grande responsabilidade pela sua aprendizagem.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Esta semana

Esta semana foi uma semana bastante tumultuada. Tivemos várias atividades na escola que diferem das rotineiras. Na terça-feira passei a filme 'A corrente do bem", que é um excelente filme e que trata de questões que fazem parte do dia a dia de alguns alunos. A questão do alcoolismo está bem presente em muitas famílias da nossa comunidade escolar. Outro aspecto apresentado no filme é as agressões entre os alunos numa escola, isso até recebeu um nome bonito "Bullying", mas que de bonito não tem nada. É um problema grave que afeta a sensação de segurança dos alunos. O protagonista do filme foi morto por colegas e essa cena comoveu todos os alunos. Fizeram vários relatos de agressões que alguns já sofreram e se preocupam com o aumento da violência nas escolas. Penso que foi muito positivo assistirmos esse filme a fim de refletirmos sobre os assuntos apresentados no filme, e de alguma maneira, buscarmos alguma solução para esses problemas.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Revista Veja

Após a minha última postagem, caiu nas minhas mãos a revista veja, edição 2164, que traz uma matéria com o título " Educação sob os dogmas do construtivismo." Achei muito oportuno esta reportagem, pois ela vem de encontro sobre o meu ponto de vista sobre este " método" de ensino e sobre os questionamentos que fiz na última postagem. Nos anos 80, fomos obrigados a usar o "construtivismo" nas nossas aulas. Várias vezes questionei as coordenações sobre como se trabalhava e só diziam que era para trabalhar. Nem elas sabiam o que era. Mas como, "alguém" falou que era um método muito bom, todos nós tivemos que trabalhar, mesmo não sabendo como. Segundo uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), ninguém sabe ao certo como o construtivismo funciona, muito menos saberia listar as razões pelas quais ele foi adotado ou deve ser defendido. Ai está a prova do que eu já defendia nos anos 80.
A matéria ainda traz que " As aulas construtivistas frequentemente caem no vazio e privam o aluno de conteúdos relevantes"
Porque estou trazendo isso para as minhas postagens? Porque novamente estou no mesmo dilema e nos mesmos questionamentos , que eu tinha nos anos 80. E hoje é em relação aos tão propagados PAs ou Arquiteturas pedagógicas. Será que nossos alunos tem condições de saber o que gostariam de estudar? E quando optam por um assunto, será que ele já não é do conhecimento deles? Eu sinceramente não me vejo preparada para trabalhar com PA e penso que nós professores deveríamos ter a autonomia de escolher o método, ou métodos( mescla de vários) para trabalhar com nossos alunos. Acredito que assim, a aula será proveitosa, onde o professor desempenhará seu papel com alegria e satisfação e o aluno sentirá que o professor tem firmeza no que faz e assim também se entusiasma e aprende.
Como no construtivismo, foi jogado a responsabilidade de como aprender, nos ombros dos alunos, vejo que novamente estamos passando essa responsabilidade aos nossos alunos. Tenho minha concepção quanto aos Pas e Arquiteturas pedagógicas. Só espero que não leve quase duas décadas para que alguém prove que eu estava certa nas minhas teorias.Ou que me prove que estou errada. Ainda bem que o estágio está chegando no fim. Não aguento mais.

sábado, 15 de maio de 2010

Próxima semana

Estamos indo para as últimas semanas de estágio e tanbém para as tão esperadas visitas e avaliações. A primeia visita que recebi foi muito boa. Espero que a tutora tenha a mesma impressão que o professor. O estágio, para qualquer profissional, é um período de angústia, de apreensão e de aprendizgens. Não seria diferente para mim, mesmo já tendo feito o estágio do magistério e da faculdade de letras. Poderia-se dizer que já estão calajada, mas na hora de ter alguém te observando, o nervosismo aparece. Isso é uma coisa inerente ao ser humano. São poucos que conseguem ter um auto controle e ficam calmos. Por mais que o professor me transmitiu que estava ali para cumprir determinação superior e que não estava ali como um fiscalizador, não posso dizer que eu estava calma. O nervosismo passou , somente quando ele leu as observações feitas e disse que a minha aula tinha sido ótima. Essa experiência de ter alguém observando a aula, faz que reflitamos sobre a nossa prática pedagógica. Será que assim vou atingir os meus objetivos? Como o observador vê a minha prática? Se houver alguma crítica, será que conseguirei mudar a minha prática? Quem está certo? Será que há um modelo certo? Etc, etc, etc.
Sabemos que na educação tudo deve ser flexível, e as diferenças respeitadas, por isso, é importante a troca de ideias e a exposição da opinião de cada um.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Visita do professor

Tive a agradável visita do professor Luis, nesta quarta-feira. Assistiu minha aula e pelo que avaliou, gostou muito. Só teve elogios, referente ao planejamento e a aula que assistiu. Achou a turma muito participativa, interessada no assunto, críticos e com um ótimo entrosamento entre a professora e os alunos. Realmente, tive a felicidade de pegar uma turma nuito boa o que contribui para que as aulas sejam agradáveis. Temos uma relação de amizade muito grande. Até penso que me veem muito mais do que uma professora. São alunos que dão um grande retorno em todos os sentidos, tanto na aprendizagem quanto no afetivo. Essas poucas semanas ficarão marcadas nas nossas vidas, e no próximo ano, quando efetivamente forem meus alunos na disciplina de Geografia, sei o quanto poderei exigir e realizar um bom trabalho com eles.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estágio

Já faz algum tempo que não tenho postado nada. Nas agora serei mais sistemática e colocarei monhas postagens em dia. Estamos na metade do nosso estágio e o dia da visita da tutora e do professor está se aproximando. Não tem como não dizer que não se fica nervosa. Estou bastante apreensiva e louca para que chegue logo o final do estágio. Ainda bem que a turma é bastante tranquila e dedicada.O trabalho está fluindo muito bem e a maioria dos alunos tem facilidade na aprendizagem. Fiquei surpresa, com alguns alunos, nas produções textuais. Escrevem muito bem e com poucos erros ortográficos. Usam a sequência lógica e a pontuação corretamente. Até já comentei com a professora titular que não devolveria a turma para ela. São pouco os alunos, no máximo cinco, que apresentam bastante dificuldades, e em todas as áreas. Com esses, será necessário fazer um trabalho de reforço extra classe, para que possam acompanhar o ritmo da turma.

domingo, 18 de abril de 2010

Enfim, o estágio

Jà tivemos uma samana de estágio, e as preocupações continuam. As vezes não é fácil fazer com que tenha sempre a interdisciplinaridade, mas acredito que estou conseguindo. A primeira semana foi bem proveitosa. Consegui estabelecer o tema do nosso projeto e penso que terei um retorno significativo dos alunos, afinal Meio Ambiente é um assunto que sempre fascina e tem um vasto leque de assuntos que podem tratar. Os alunos trouxeram várias questões, sobretudo sobre os acontecimentos climatológicos que estão acorrendo no mundo todo. Estão preocupados se o nosso estado também será atingido por alguma catástrofe. Penso que essa preocupação é um ponto positivo para que possam rever, avaliar, se conscientezar e ajudar na conscientização da comunidade sobre a destruição, o desmatamento, a poluição que está acontecendo no bairro que que moram. Muitos dos nossos alunos moram nas encostas e estão com medo que possa acontecer uma tragédia como a do Rio de Janeiro. Por ser um assunto bem atual, acredito que teremos muitos subsídios para o nosso projeto e com certeza haverá, de alguma maneira, um resultado positivo.

domingo, 11 de abril de 2010

Aula presencial

A aula presencial do dia 08/04 foi de apavorar. A professora Gladis expôs o projeto de estágio de uma maneira não muito didática. O que fez que cada um saísse da sala com a impressão de que estávamos perdidos. Me senti uma completa idiota, parecia que ela estava falando grego.Penso que por ser um momento tão especial em nosso vida e por termos tanto o que fazer poderia ter sido colocado de maneira mais sutil o que nos deixaria mais tranquilas e confiantes. A maneira dela , infelizmente não agradou.O que é uma pena, afinal é uma ótima professora.
Mas, voltando ao estágio, postei meu planejamento semanal. Confesso que não foi fácil, afinal não conheço a turma e fica muito difícil fazer um planejamento de uma semana para uma turma que não se conhece. A professora titular me passou os conteúdos que terei que desenvolver e espero que consigo fazer uma interdisciplinaridade. Estou bastante ansiosa e preocupada, pois são nove semanas de convívio com alunos que na realidade não são meus alunos. Terei que ter muito tato para conquistá-los e que deixar uma boa impressão, pois eles já tem um vínculo com a professora titular e é inevitável que façam comparações.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A semana

A semana que passou, foi de muita preocupação. Poe ter sido uma semana especial na nossa escola, Páscoa, Samana de Novo Hamburgo e o Aniversário da escola, foi uma semana tumultuada. Não consegui fazer nada referente ao meu estágio. O esboço da arquitetura não tive tempo de fazer e estou postando em atraso.Também não consegui anexar as fotos no meu pbworks,. A Roselaine me deu todos os passos, mas não consegui concluir.Como me sinto "burra" em relação as essas tecnologias. Mas a partir de agora não posso mais deixar as postagens atrasar. O estágio está chegando e preciso dar conta do recado.

domingo, 28 de março de 2010

Preparando o estágio

Quanto trabalho e preocupação durante essa semana. Como não tenho muita afinidade com as tecnologias, sofri muito até criar meu pbworks. Ainda bem que pude contar com a ajuda da colega Roselaine. As vezes penso que as tecnologias nos atrapalham mais do que ajudam e penso muitas vezes no porque da utilização delas em certos momentos da vida. Não quero desmerecer que há vantagens e agilidade em algumas situações da nossa vida com as tecnologias. Mas eu particularmente não sou muito amiga delas. Mas enfim, no estágio nos é exigido o uso das mesmas e precisa me adaptar a essa nova realidade. Sei que posso contar com a ajuda do orientador e da tutoras e claro das minhas queridas colegas. Por isso, tenho certeza que o meu estágio vai ser muito bom.

domingo, 21 de março de 2010

Início do 8º semestre

Estamos na reta final do curso. Faltam somente dois semestre para o término. Agora entra a fase mais difícil e preocupante do curso. Eu particularmente estou apavorada, principalmente com o estágio. Sempre tive muita dificuldade na utilização das tecnologias e agora no estágio precisamos fazer uso das mesmas. Não sei nem como iniciar. Mas vou pedir ajuda e tentar fazer o melhor possível. Espero que os tutores e orientadores levem em consideração as dificuldades de cada um.
O meu ano já iniciou meio tumultuado. Fui designada para trabalhar na biblioteca, num turno, e no outro sou professora apoio, portanto não tenho turma para fazer o estágio. Tive que convencer uma colega a me emprestar sua turma. Ainda bem que não foi difícil convencê-la. Enfim deu certo. Estou com o meu estágio garantido. Agora é iniciar os preparativos. Esta semana irei conversar com minha colega para saber um pouco sobre a turma, para poder traçar o perfil dela e saber como iniciar o trabalho. Acredito que seja uma turma tranquila e que tenha muito a aprender e a me ensinar. Pois trabalhar com aluno e isso, é troca de conhecimentos, experiências e de ideias. Portanto temos muito que aprender juntos. Espero que o estágio seja bem proveitoso.