segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Minhas aprendizagens

Foram longos quatro anos. Muitas vezes a vontade de desistir era mais forte do que frequentar a aula presencial ou fazer os trabalhos. Mas eu tenho algo que se chama comprometimento,e quando tenho um objetivo dificilmente desisto.E foi exatamente isso que aconteceu. O compromisso assumido era maior que a minha vontade de desistir.Mas confesso não foi fácil. Muitas coisas aconteceram no transcorrer desses quatro anos. Foram acontecimentos que afetaram em muito o fator emocional, profissional e familiar. Tive que ter muita garra para não desistir de tudo. Tive momentos que pensava que minha vida não valia a pena. Hoje chegando ao final do curso, vejo que está valendo a pena todo o sacrifício feito ao longo desses quatro anos. Muitos conhecimentos e aprendizagens adquiridas, que poderei passar aos meus alunos a as minhas filhas. Poderei mostrar que, com dedicação, acreditando, confiando nas potencialidades tudo podemos realizar.

TCC

Só de ouvir falar em TCC, ao longo do curso, já me colocava em pânico. Agora estamos na reta final e o mesmo está praticamente pronto, consolidado. Mas posso afirmar que não foi fácil chegar até aqui. Nunca tinha ouvido falar numa graduação que exigia que um TCC fosse feito em apesas dois meses, com poucas orientações e sem indicação de bibliografia por parte dos orientadores. E ainda com um monte de atividades complentares do SI. Sugiro que isso seja revisto num próximo curso, pois a nossa vida não gira só em torno da graduação e sem uma ajuda consistente fica ainda mais difícil.Mas não é só reclamações essa minha postagem. Quero deixar registrado, que apesar do curto tempo para fazer o TCC, consegui fazê-lo e penso que é um trabalho de ótima qualidade, com uma boa fundamentação teórica. Sei que é um material riquíssimo que aborda um tema muito importante no cotidiano escolar. Por isso, irei disponibilizá-lo aos meus colegas de trabalho, para que possam se apropriar de conhecimentos e ideias nele contidos.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Meu estágio

Durante o estágio, que foi realizado numa turma emprestada, pude sentir como é gratificante ser professor. Fui acolhida pela alunos de tal maneira que me senti como se fosse a professora deles desse o início do ano. Vi o quanto é importante criarmos laços de afeto e carinho e o quanto isso interfere no processo ensino e aprendizagem. Nesse processo o professor é o mediador, facilitador ou catalizador do processo de formação e , ao mesmo tempo, como alguém também se formando, movimentando, transformando, evoluindo, relacionando-se por meio de trocas enriquecedoras e significativas.Toda esse vivência positiva no estágio contribuiram para eu queira cada vez mais estreitar meus laços de afeto e carinho com meus alunos.Pois, posso afirmar que o afeto e o carinho são essenciais no processo ensino e aprendizagem.

PA

Depois de muito ler, ouvir e aprender sobre PAS, continuo na minha visão se esse método ou essa concepção de ensino seja a mais indicada para nossos alunos, principalmente para os alunos menores.Fico-me perguntados como os alunos de um 1º Ano terão condições de fazer trabalho de pesquisa, de formular problemas considerados interessantes para eles e respondê-los com respostas que realmente apresentem a solução desses problemas. Penso que é um pouco utópico pára esses alunos. Mas em contrapartida, acredito que possa ser uma boa prática pedagógica para alunos maiores, que já saibam dividir responsabilidades, pesquisar conhecimentos científicos relativos ao tema em questão, trabalhar em grupo agindo de acordo com as normas, valores e atitudes esperadas.Esse curso fez com que minha visão crítica ficasse mais apurada e que não é preciso aceitar tudo que os outros dizer e tentam mostrar como sendo verdadeiras.

EJA

Quando tivemos a interdisciplina da EJA, não pude deixar de fazer alguns questionamentos sobre esta modalidade de ensino. Quem são os alunos que frequentam a EJA? Que perfil eles tem? Que metodologia usar com esses alunos para que tenham sucesso na aprendizagem? Como cativá-los e fazer com que permaneçam na escola? Mas ao longo da interdisciplina e de mais um curso de aperfeiçoamento que fiz, pude responder várias dessas perguntas. Quando se fala da EJA estamos falando de um público específico. É uma grande parcela da população brasileira que não teve acesso ao direito básico constitucional de frequentar a escola no tempo previsto por lei. Os alunos da EJKA tem um rosto, uma história e um lugar bem situado na sociedade.São trabalhadores formais e informais, desempregados e donas de casa que sabem muito bem a dificuldade de viver num,a grande cidade sem o domínio da leitura e da escrita.
Com certeza, para nós professores, que estamos acostumados a trabalhar com crianças e adolescentes é um grande desafio trabalhar com alunos da EJA. Mas graças ao curso de graduação e ao curso de aperfeiçoamente sinto-me preparada para dar aula para a EJA.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Direitos iguais

A igualdade de todos os seres humanos, independentemente das origens raciais, da nacionalidade, das opções sexuais, enfim, a igualdade é uma chave para entender toda a luta da modernidade pelos direitos humanos. Sabemos que há movimentos muito fortes para combater o preconceito e a discriminação racial. Para que os direitos humanos tenham significado, fazendo o seu verdadeiro papel, eles precisam passar por um processo de reconceitualização. Precisam reconhecer a história, as raízes do povo que constituem a sua pátria, pois cada país tem a sua multiculturalidade.

Inclusão da temática afro-brasileira no currículo escolar

Sabemos que é fundamental para a formação cidadã dos nossos alunos, o reconhecimento e a valorização de História da África e dos africanos. Mas, sabemos também o quanto é complexo esse tema.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para e Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana. “(...) a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.”
Mas não podemos esquecer que o número de profissionais habilitados para trabalhar com esse tema é bastante reduzido e que a escola e o currículo escolar não garantem por si só o fim das desigualdades sociais entre brancos e negros, do preconceito, da discriminação e do racismo existentes em nosso cotidiano.
A escola precisa desenvolver projetos que visem à educação continuada dos professores, e à troca de informações e experiências sobre ensino, currículo e didática dos estudos afro-brasileiros e africanos.
Nesse sentido, a formação continuada vem de encontro a estas expectativas, formando professores capazes de trazer à cena contemporânea as várias dimensões da questão do ensino da História e cultura afro-brasileiras e africanas. Essas dimensões, devem tomar conta de todo o ambiente escolar.
Conforme a lei nº 10.639, os conteúdos referentes à História e cultura afro-brasileira deverão ser ministrados na âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.