sábado, 29 de setembro de 2007

Sempre aprendemos

Com a aula presencial sobre literatura, e o texto lido da escritora Fanny Abramovich, pude perceber que, como contadora de histórias da minha escola, ainda tenho muito que aprender. Quando iniciei esse trabalho, por imposição da equipe diretiva, foi dito que após a história contada, era necessário fazer um trabalho criador sobre ela. Ao longo dos anos fui fazendo assim, pensando que isso estava correto e nunca questionei essa prática.
Mas, nos encontros de formação continuada, esta prática foi debatida e chegamos a conclusão que trabalhos artísticos caberiam para as aulas de artes. Que a Hora do Conto deveria trabalhar o gosto pela leitura e o prazer de ouvir histórias.
Levei essa proposta para a equipe diretiva da minha escola e argumentei que nas Horas do Conto eu queria trabalhar somente a história, desenvolvendo o hábito da leitura, a imaginação, a criatividade, o sonho. Tentei mostrar que várias colegas, contadoras de histórias, também compartilhavam dessa idéia. mas foi em vão. Minha posição não foi aceita e hoje ainda trabalho, contando a histótia e fazendo um trabalho criador.
Talvez, agora, com mais subsídios e textos de escritores conceituados, que comungam com essa prática, eu consiga convencer que a Hora do Conto deve ser uma hora de pura magia.

Que bom

Quero compartilhar essa mensagem com todos os meus colegas do PEAD.
QUE BOM

Que bom que ainda não sou o melhor de todos porque ainda me resta um caminho a percorrer para melhorar.
Que bom que não tenho tudo, pois assim me animo a lutar pelo que falta.
É realmente bom que eu não saiba tudo, se soubesse não teria o que aprender.
Que bom que eu tenho defeitos, senão os tivesse, viveria só, não compreenderia as faltas do meu próximo.
Que bom que eu não sou o mais forte do mundo, se fosse, não precisaria de quem me auxiliasse e não compreenderia a solidariedade e ajuda porque tentaria fazer tudo sozinha.
Que bom que não estou sozinha, se vocês não existissem, eu não compreenderia o quanto preciso corrigir-me.
Que bom que somos uma família, que necessitamos uns dos outros, que buscamos caminhos, alternativas para transformar e crescer.