Com a aula presencial sobre literatura, e o texto lido da escritora Fanny Abramovich, pude perceber que, como contadora de histórias da minha escola, ainda tenho muito que aprender. Quando iniciei esse trabalho, por imposição da equipe diretiva, foi dito que após a história contada, era necessário fazer um trabalho criador sobre ela. Ao longo dos anos fui fazendo assim, pensando que isso estava correto e nunca questionei essa prática.
Mas, nos encontros de formação continuada, esta prática foi debatida e chegamos a conclusão que trabalhos artísticos caberiam para as aulas de artes. Que a Hora do Conto deveria trabalhar o gosto pela leitura e o prazer de ouvir histórias.
Levei essa proposta para a equipe diretiva da minha escola e argumentei que nas Horas do Conto eu queria trabalhar somente a história, desenvolvendo o hábito da leitura, a imaginação, a criatividade, o sonho. Tentei mostrar que várias colegas, contadoras de histórias, também compartilhavam dessa idéia. mas foi em vão. Minha posição não foi aceita e hoje ainda trabalho, contando a histótia e fazendo um trabalho criador.
Talvez, agora, com mais subsídios e textos de escritores conceituados, que comungam com essa prática, eu consiga convencer que a Hora do Conto deve ser uma hora de pura magia.
sábado, 29 de setembro de 2007
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