sexta-feira, 28 de maio de 2010

Esta semana

Esta semana foi uma semana bastante tumultuada. Tivemos várias atividades na escola que diferem das rotineiras. Na terça-feira passei a filme 'A corrente do bem", que é um excelente filme e que trata de questões que fazem parte do dia a dia de alguns alunos. A questão do alcoolismo está bem presente em muitas famílias da nossa comunidade escolar. Outro aspecto apresentado no filme é as agressões entre os alunos numa escola, isso até recebeu um nome bonito "Bullying", mas que de bonito não tem nada. É um problema grave que afeta a sensação de segurança dos alunos. O protagonista do filme foi morto por colegas e essa cena comoveu todos os alunos. Fizeram vários relatos de agressões que alguns já sofreram e se preocupam com o aumento da violência nas escolas. Penso que foi muito positivo assistirmos esse filme a fim de refletirmos sobre os assuntos apresentados no filme, e de alguma maneira, buscarmos alguma solução para esses problemas.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Revista Veja

Após a minha última postagem, caiu nas minhas mãos a revista veja, edição 2164, que traz uma matéria com o título " Educação sob os dogmas do construtivismo." Achei muito oportuno esta reportagem, pois ela vem de encontro sobre o meu ponto de vista sobre este " método" de ensino e sobre os questionamentos que fiz na última postagem. Nos anos 80, fomos obrigados a usar o "construtivismo" nas nossas aulas. Várias vezes questionei as coordenações sobre como se trabalhava e só diziam que era para trabalhar. Nem elas sabiam o que era. Mas como, "alguém" falou que era um método muito bom, todos nós tivemos que trabalhar, mesmo não sabendo como. Segundo uma pesquisa conduzida pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), ninguém sabe ao certo como o construtivismo funciona, muito menos saberia listar as razões pelas quais ele foi adotado ou deve ser defendido. Ai está a prova do que eu já defendia nos anos 80.
A matéria ainda traz que " As aulas construtivistas frequentemente caem no vazio e privam o aluno de conteúdos relevantes"
Porque estou trazendo isso para as minhas postagens? Porque novamente estou no mesmo dilema e nos mesmos questionamentos , que eu tinha nos anos 80. E hoje é em relação aos tão propagados PAs ou Arquiteturas pedagógicas. Será que nossos alunos tem condições de saber o que gostariam de estudar? E quando optam por um assunto, será que ele já não é do conhecimento deles? Eu sinceramente não me vejo preparada para trabalhar com PA e penso que nós professores deveríamos ter a autonomia de escolher o método, ou métodos( mescla de vários) para trabalhar com nossos alunos. Acredito que assim, a aula será proveitosa, onde o professor desempenhará seu papel com alegria e satisfação e o aluno sentirá que o professor tem firmeza no que faz e assim também se entusiasma e aprende.
Como no construtivismo, foi jogado a responsabilidade de como aprender, nos ombros dos alunos, vejo que novamente estamos passando essa responsabilidade aos nossos alunos. Tenho minha concepção quanto aos Pas e Arquiteturas pedagógicas. Só espero que não leve quase duas décadas para que alguém prove que eu estava certa nas minhas teorias.Ou que me prove que estou errada. Ainda bem que o estágio está chegando no fim. Não aguento mais.

sábado, 15 de maio de 2010

Próxima semana

Estamos indo para as últimas semanas de estágio e tanbém para as tão esperadas visitas e avaliações. A primeia visita que recebi foi muito boa. Espero que a tutora tenha a mesma impressão que o professor. O estágio, para qualquer profissional, é um período de angústia, de apreensão e de aprendizgens. Não seria diferente para mim, mesmo já tendo feito o estágio do magistério e da faculdade de letras. Poderia-se dizer que já estão calajada, mas na hora de ter alguém te observando, o nervosismo aparece. Isso é uma coisa inerente ao ser humano. São poucos que conseguem ter um auto controle e ficam calmos. Por mais que o professor me transmitiu que estava ali para cumprir determinação superior e que não estava ali como um fiscalizador, não posso dizer que eu estava calma. O nervosismo passou , somente quando ele leu as observações feitas e disse que a minha aula tinha sido ótima. Essa experiência de ter alguém observando a aula, faz que reflitamos sobre a nossa prática pedagógica. Será que assim vou atingir os meus objetivos? Como o observador vê a minha prática? Se houver alguma crítica, será que conseguirei mudar a minha prática? Quem está certo? Será que há um modelo certo? Etc, etc, etc.
Sabemos que na educação tudo deve ser flexível, e as diferenças respeitadas, por isso, é importante a troca de ideias e a exposição da opinião de cada um.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Visita do professor

Tive a agradável visita do professor Luis, nesta quarta-feira. Assistiu minha aula e pelo que avaliou, gostou muito. Só teve elogios, referente ao planejamento e a aula que assistiu. Achou a turma muito participativa, interessada no assunto, críticos e com um ótimo entrosamento entre a professora e os alunos. Realmente, tive a felicidade de pegar uma turma nuito boa o que contribui para que as aulas sejam agradáveis. Temos uma relação de amizade muito grande. Até penso que me veem muito mais do que uma professora. São alunos que dão um grande retorno em todos os sentidos, tanto na aprendizagem quanto no afetivo. Essas poucas semanas ficarão marcadas nas nossas vidas, e no próximo ano, quando efetivamente forem meus alunos na disciplina de Geografia, sei o quanto poderei exigir e realizar um bom trabalho com eles.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Estágio

Já faz algum tempo que não tenho postado nada. Nas agora serei mais sistemática e colocarei monhas postagens em dia. Estamos na metade do nosso estágio e o dia da visita da tutora e do professor está se aproximando. Não tem como não dizer que não se fica nervosa. Estou bastante apreensiva e louca para que chegue logo o final do estágio. Ainda bem que a turma é bastante tranquila e dedicada.O trabalho está fluindo muito bem e a maioria dos alunos tem facilidade na aprendizagem. Fiquei surpresa, com alguns alunos, nas produções textuais. Escrevem muito bem e com poucos erros ortográficos. Usam a sequência lógica e a pontuação corretamente. Até já comentei com a professora titular que não devolveria a turma para ela. São pouco os alunos, no máximo cinco, que apresentam bastante dificuldades, e em todas as áreas. Com esses, será necessário fazer um trabalho de reforço extra classe, para que possam acompanhar o ritmo da turma.